Skip to Content

rolezinho #06

Paulo Oliveira / PROfotografia
Paulo Oliveira / PROfotografia
Paulo Oliveira / PROfotografia
Paulo Oliveira / PROfotografia
Paulo Oliveira / PROfotografia
Paulo Oliveira / PROfotografia

Data: 27/08/2015
Horário: 19h  [término: 21h20]
Local: Lá da Favelinha  (no debate GRIOTS CONTEMPORÂNEOS – MACHISMO E CULTURAS URBANAS: COMO QUEBRAR ISSO? Com Áurea Carolina) – Belo Horizonte/MG

>>>>>

“A Negritude é um dos mais revolucionários conceitos de luta social surgido no mundo negro contemporâneo, tanto na definição dos contornos culturais, políticos e psicológicos da descolonização, como na determinação dos parâmetros da luta contra o racismo. Ela é, certamente, o conceito que mais positivou as relações raciais no século XX”
Carlos Moore

O Lá da Favelinha fica no aglomerado da serra, de onde se vê um lindo horizonte periférico… À noite as luzes da cidade parecem vagalumes cintilantes cantantes.  O centro cultural é uma iniciativa revolucionária que movimenta a vida da comunidade.

Surgida a partir de uma oficina de mc’s ministrada pelo Kdu dos Anjos, a iniciativa teve amplitude para se tornar também uma biblioteca para os moradores onde acontecem aulas de inglês, capoeira, dança de urbanas e grupos de estudos da cultura hip hop. Dentro desses estudos acontece o ‘Griôs Contemporâneos’ apreciamos a ideia de se fazer um ROLEZINHO no debate/roda de conversa com o tema “Machismo e culturas urbanas, como quebrar isso?”, com o debate Áurea Carolina.

O encontro começou com três vídeos seguidos:
1. Emicida – Boa esperança
2. Mc Mayara – Ai como tô bandida
3. Empoderadas #07 – Mc Soffia (abaixo)

Na roda de conversa umas das poucas mulheres, questiona o por que do personagem negro no clipe (Boa esperança) dar ‘preferência carinhosa’ ao abordar a personagem rica branca. Isso nos trouxe várias perguntas sobre o posicionamento do homem negro e como representar essa mulher dentro de uma comunidade de etnia negra. Relações de gêneros presente nos questionamentos… E o machismo dentro periferia, presente no dia-a-dia no aglomerado da serra, uma questão real, como lidar com essa solução!?

Foi proposto que o Favelinha abrigue e estimule encontros para homens da comunidade ou não, de qualquer idade. O objetivo é continuar como grupo de estudos. Abrir a cabeça e o olhar para uma reflexão mais sensível e aguerrida sobre o machismo, tão intrínseco na formação social. Saber identificar e compartilhar várias formas de não seguir tal cartilha.

Aqui, penso que a presença feminina/feminista e a sororidade já estimula um processo de relações que afetamos e somos afetados pelo outro. Uma melhoria para a comunidade e, porque não, para o mundo.

Fala de um senhor, 51 anos, presente na roda: “Somos nós que temos que nos juntar e prosseguir com tudo. É possível! Eu com meus 51 anos vejo e admiro aqueles que movem a nossa cultura, a nossa raça. Que nós esteja presente sempre!’’

>>>>>>

Propositora:
Sabrina Rauta

Integrantes:
Aline Vila Real, Henrique Gabriel, Paulo Oliveira, Rafael Santos, Sabrina Rauta e Sammer Iêgo

Registro:
Paulo Oliveira / PROfotografia